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A prática da Terapia Assistida por Animais (TAA) têm se destacado nos últimos anos, comprovando cientificamente os benefícios da interação homem-animal, e ganhando o seu espaço na área da saúde. Estudos demonstram que a interação do homem com animais de estimação pode ter efeitos positivos na saúde e comportamento humano e que, em alguns casos, esses efeitos são relativamente duradouros. Então, com base nos benefícios de tal interação, surgiu a TAA, uma intervenção com claros objetivos, na qual o encontro entre o animal e humano torna-se parte integrante do processo de tratamento; a mesma é dirigida por um profissional da área da saúde e está desenhada fundamentalmente para promover melhorias nas áreas física, emocional e social, respeitando o funcionamento cognitivo das pessoas. A TAA pode ser realizada de forma individual ou em grupo. Todo o processo de tratamento deve ter uma avaliação e um registro do mesmo. Há uma grande diversidade de co-terapeutas, destacando-se: (i) o cão (Cinoterapia), onde o mesmo atua como instrumento reforçador, estimulador e reabilitador na terapia, beneficiando a habilidade cognitiva e sócio-emocional, coordenação motora, diminuição da ansiedade e motivação do indivíduo, dentre outras; (ii) o equino (Equoterapia), onde o mesmo promove a reabilitação e habilitação complementar de um processo terapêutico e/ou educacional, gerando benefícios motores, cognitivos, emocionais, sociais e de linguagens; (iii) o golfinho (Delfinoterapia), sendo ele utilizado para a terapia, melhorando a capacidade motora dos pacientes, devido aos exercícios realizados na água, além de incentivar a capacidade de comunicação e aumento da independência, serenidade e cooperação do paciente. Existem fatores cruciais para que haja um bom andamento da terapia, os animais domésticos devem ser socializados, adestrados e sempre acompanhados de um condutor ou profissional adequado para o manejo e manutenção da saúde do animal. Faz-se necessário prestar muita atenção no comportamento do animal utilizado em qualquer tipo de trabalho, a fim de que seja possível identificar sinais de estresse e irritação do mesmo. Caso seja exigido mais do que o animal pode oferecer, ou ainda que por falta de controle, uma pessoa o machuque ou irrite, seu comportamento é alterado, indicando assim que é hora de parar com a terapia ou atividade realizada. O acompanhamento de um profissional adequado e qualificado para trabalhar com os animais é de extrema importância para garantir tanto um bom estado de saúde dos mesmos, minimizando o grau enzoótico, quanto garantindo o bem-estar animal, com respeito, pois a qualidade de vida desses terapeutas animais é essencial para o desenvolvimento da TAA. |
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