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Introdução: A Paralisia Cerebral se define como uma patologia neurológica com maior predominância na infância, geralmente ocasionada pela hipóxia cerebral durante o período gestacional. As crianças com Paralisia Cerebral podem apresentar alterações motoras, posturais e de tônus muscular, como também alterações cognitivas e dificuldade na fala, sendo classificadas em níveis leve, moderado e grave conforme o comprometimento da lesão. É provável que a qualidade de vida das mães de crianças com Paralisia Cerebral seja comprometida devido ao cuidado exclusivo e, em sua grande maioria, por tempo integral para a criança, se colocando em segundo plano para realizar suas atividades cotidianas, como trabalhar fora ou passear, repercutindo no estado geral de saúde. Objetivo: O estudo objetivou mensurar a qualidade de vida destas mães através de um questionário quantitativo de qualidade de vida, o SF-36 (Short-Form Healt Survey), composto por 8 domínios, com o objetivo de verificar o impacto nas atividades de vida diária, laborativas, emocionais e sociais das mães. Metodologia: Participaram da pesquisa 13 mães com idade entre 26 e 65 anos, de crianças de até 12 anos incompletos de idade, com diagnóstico de Paralisia Cerebral, em acompanhamento em Instituições de Reabilitação no interior do Estado do Rio de Janeiro. Os dados coletados foram analisados através do software Microsoft Excel em forma de tabelas e gráficos. Resultados: Foram constatados valores inferiores à média 50, nos domínios: Aspecto Físico (48,1), Vitalidade (48,5) e Dor (45,1) e como média geral da qualidade de vida escore de (58,2). Conclusão: Após análise, percebe-se que a qualidade de vida das mães na presente pesquisa encontra-se fortemente afetada, necessitando de maiores estudos para que possam ser traçadas condutas a fim de cuidar destes cuidadores. |
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