Resumo:
Introdução: As contrações uterinas que se iniciam espaçadas, com fraca intensidade, um pouco irregulares identificam o primeiro estágio do trabalho parto. Objetivo: Avaliar os efeitos da estimulação elétrica transcutânea (TENS) e da bolsa térmica aquecida durante o trabalho de parto normal. Metodologia: Participaram deste estudo 15 parturientes, com idade entre 18 a 37 anos, divididas aleatoriamente em dois grupos de tratamento: grupo TENS convencional (GTC n=8) e grupo bolsa térmica aquecida (GBT n =7). A escala visual/ verbal numérica de dor (EVN) foi aplicada para verificar a intensidade da dor durante os intervalos de 10, 20 e 30 minutos de tratamento. No GTC, foram colocados eletrodos entre as regiões torácica (T10) e sacral (S1) em fogo cruzado, com frequência de 150 Hertz (Hz), duração de pulso 50 μs, durante 30 minutos. A intensidade foi aumentada a cada 10 minutos. No GBT, foi aplicada a bolsa em gel aquecida em banho maria entre 40º-45º durante 30 minutos na região lombar. As intervenções foram realizadas nas parturientes que apresentavam 3 cm de dilatação, durante as contrações uterinas. Resultados: Observou-se redução do quadro álgico no GTC e GBT nos intervalos de 10-20 (p=0,0007; 0,0020), 20-30 (p=0,0004; 0,0016) e 10-30 (p=0,0047;0,0071) minutos do tratamento. Ao comparar os tratamentos não foi possível observar qual deles foi mais eficaz na redução da dor. Considerações finais: Os recursos propostos favoreceram a redução do quadro álgico das parturientes durante o primeiro estágio do trabalho de parto. Sugere-se novos estudos correlacionando variações de protocolos e maior número pacientes.