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A obesidade é uma doença com alta prevalência em todo o mundo. Projeta-se que até em 2030 a mesma atinja a metade da população. A mesma movimenta fortemente a economia do mundo, causando um grande impacto econômico e social. O tecido adiposo é um tecido compostos por adipócitos que são responsáveis, entre outras funções, pela estocagem de nutrientes na forma de triglicérides. O tecido adiposo visceral e os adipócitos brancos são os mais frequentemente associados às DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) . Atualmente, sabe-se que o tecido adiposo é considerado um órgão endócrino, sendo responsável pela produção de mais de 50 adipocinas, as quais desempenham funções anti ou pró-inflamatórias. Fisiologicamente, há um equilíbrio na produção de adipocinas anti e pró-inflatórias, porém, a obesidade tende ocasionar uma maior produção de adipocinas pró-inflamatorias. O excesso da produção de adipocinas pró-inflamatórias, por parte dos adipócitos, está associado à diversas doenças como o diabetes mellitus tipo II por exemplo. O exercício físico e uma nutrição adequada apresentam efeitos positivos no controle da inflamação induzida pela obesidade. Algumas estratégias nutricionais, como uma alimentação baseada na dieta do Mediterrâneo, parecem apresentar efeitos positivos em relação à inflamação subclínica. Suplementos específicos, como o extrato de alho envelhecido também podem ser estratégias adotadas para estabilizar ou reduzir os marcadores inflamatórios. Todavia, ainda não está bem elucidado os efeitos desta inflamação diretamente sobre o estado nutricional de indivíduos obesos. Apesar do tema em questão está em evidência no meio científico, recomenda-se que mais estudos clínicos randomizados sejam realizados, a fim de se compreender mais acerca das características da inflamação relacionada à obesidade, bem como, as morbidades que as acompanham. |
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